A Platéia começa a aplaudir
Olá, pessoal. Espero que todos vocês estejam bem. Meu nome é Wallace Chagas, sou o criador da Chagas Web e estou aqui para fazer uma breve apresentação: tanto de mim, esse que vos escreve, quanto desse humilde espaço, que carinhosamente vos hospeda.
Desde 2009 até hoje, 04/05/2025, muita coisa aconteceu na internet. Antigamente era tudo mato, todo mundo tinha um flogão, as pessoas batiam papo no ICQ, depois no MSN, ficávamos nas salas do BatePapo Uol, o Twitter se chamava Twitter e todo mundo era feliz.
Embora a internet fosse mais, digamos, moleque, já naquele período dava pra ver muita coisa bacana nascendo, tendências sendo criadas, morrendo, renascendo com novos nomes e muitos sites sendo criados. Muitos, muitos sites, mesmo.
E foi em algum momento de 2009 que a Chagas Web nasceu. Um bebê simpático, meio feio, é verdade, mas como ninguém tem (ou pelo menos na época, tinha) coragem de apontar a feiura de um recém-nascido, crescemos com autoestima.

De 2009 à 2017, os blogs dominaram completamente a internet. E a gente estava ali, criando conteúdo na mão, tanto para nossos clientes, quanto para nossos próprios projetos. Que fique esclarecido: muito de nosso sucesso e reconhecimento veio de nossos próprios sites.
Ter sites bem posicionados no Google era nosso melhor chamariz. Nenhuma propaganda era melhor do que estar presente nas primeiras posições para termos competitivos.
E criamos um bom networking também. Clientes nos indicavam para clientes e assim tudo ia muito bem, igual nos comerciais de margarina.
Aí veio o tombo e falimos.
Pegamos muito trabalho. O sucesso era tanto que pegávamos mais trabalho do que podíamos entregar. Seguindo o caminho tortuoso da ambição e a falta de profissionalismo, inevitavelmente fechamos as portas.
Plateia solta um “ohhhhhh….”
A Chagas Web tinha tomado um tombão, justamente em um momento onde o Google mudava o jogo (isso em 2018) com atualizações com nomes de animais que inspiram terror em muitos profissionais até hoje.
Eu, por exemplo, passei a ter medo de Pinguins.
Aprendemos muito com essa experiência e, um bom tempo depois, voltamos pro jogo.
Reerguer a Chagas Web foi como voltar pra academia depois de anos parado: doeu, deu preguiça, mas a gente sabia que precisava.
E como todo bom recomeço, começamos devagar, com humildade, mas com um foco ainda mais afiado — e, claro, com a casca bem mais grossa.
Aprendemos a importância de trabalhar com parcimônia, com método e, principalmente, com bons parceiros.
E aí chegou ela: a Inteligência Artificial. Uma maravilha, um susto, um espanto e, às vezes, um pesadelo. Ela trouxe facilidades, sim. Mas também bagunçou o coreto.
Mudou o jogo do conteúdo, do SEO, da forma como o público interage, do jeito que a gente pensa em design e experiência.
A IA nos fez reaprender muita coisa. Fez a gente se reinventar de novo — o que, cá entre nós, já tava virando um hobby por aqui.
Hoje, a Chagas Web tem a sorte de caminhar lado a lado com profissionais estratégicos que contribuíram — e continuam contribuindo — para que nosso trabalho fosse além da técnica: virasse resultado de verdade.
Gente que soma, ensina, colabora, diverge quando precisa e faz a roda girar.
Seguimos firmes, espertos, mais criteriosos do que nunca e com o mesmo coração lá de 2009: curioso, teimoso e apaixonado pela internet.
E se você chegou até aqui, obrigado por fazer parte dessa história — nem que seja só por ter lido até o final.
A cortina fecha. A plateia aplaude. E a Chagas Web continua.

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